Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Accept
O Presidente
Facebook Like
Twitter Follow
Instagram Follow
O PresidenteO Presidente
Pesquisar
  • Principal
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Governo

Com apoio do MDHC, estado do Amapá assina Pacto Federativo pela Erradicação do Trabalho Escravo

6 de junho de 2025
Com apoio do MDHC, estado do Amapá assina Pacto Federativo pela Erradicação do Trabalho Escravo
Compartilhar

O Amapá, em articulação com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), assinou, nesta sexta-feira (6/6), a adesão ao Pacto Federativo pela Erradicação do Trabalho Escravo, formalizando a adesão do estado à agenda nacional de enfrentamento a essa grave violação de direitos humanos. O instrumento de cooperação formaliza compromissos entre os entes federativos e instituições com o objetivo de estimular ações voltadas à prevenção e combate ao trabalho escravo no país.

Tópicos da matéria
Memória institucional Sobre o Pacto Adesão do Amapá

A cerimônia de assinatura, realizada de forma virtual, contou com a presença de autoridades estaduais, representantes do MDHC, da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Amapá (SEDIH/AP), do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e do Ministério Público do Trabalho.

O secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do MDHC, Bruno Teixeira, enfatizou a iniciativa como um marco na erradicação do trabalho escravo. O estado era o único do Brasil que ainda não tinha aderido ao Pacto Federativo. “O Amapá dá um passo essencial ao integrar esta aliança nacional pelo fim do trabalho escravo contemporâneo, consolidando o compromisso nacional pelo fim desse crime. É um avanço que precisa ser fortalecido com ações práticas nos territórios”, destacou.

O secretário de Estado dos Direitos Humanos do Amapá, Richard Madureira, destacou a importância do ato. “A assinatura deste pacto é mais que um ato simbólico. É uma declaração firme de que não toleraremos nenhuma forma de escravidão moderna em nosso território, além do compromisso institucional em promover políticas públicas integradas de prevenção, fiscalização, responsabilização e reparação”, avaliou.

Memória institucional

Segundo a diretora de Defesa dos Direitos Humanos do MDHC, Priscila Carvalho Lopes, o pacto também busca consolidar a memória institucional da política brasileira de combate ao trabalho escravo e garantir sua continuidade entre governos. “A erradicação do trabalho escravo precisa ser um compromisso de Estado e não apenas de governo. A assinatura deste pacto é também um ato de memória, justiça e reparação histórica. Nossa luta é por um Brasil em que nenhum trabalhador seja explorado, silenciado ou invisibilizado”, ressaltou.

O coordenador-geral de Erradicação do Trabalho Escravo do MDHC, Paulo César Funghi, destacou que o Brasil possui um dos sistemas de combate mais avançados do mundo, mas que ainda enfrenta desafios em contextos de vulnerabilidade. “O pacto é uma transformação concreta na vida das pessoas que mais precisam. Nossa atuação deve focar em prevenção, reparação e reinserção social das vítimas”, afirmou.

Para a coordenadora de Erradicação do Trabalho Escravo do MDHC, Carla Craice, o dispositivo é parte de uma política pública estruturante, baseada em dados, escuta dos territórios e cooperação entre instituições. “Erradicar o trabalho escravo exige articulação interinstitucional, fiscalização efetiva e políticas públicas que atuem sobre as causas estruturais da exploração”, pontuou.

Sobre o Pacto

O primeiro Pacto foi instituído pela Portaria Nº 110, de 24 de janeiro de 2017, do então Ministério da Justiça e Cidadania — pasta à qual a pauta estava vinculada na época — e teve grande êxito: até sua atualização, 23 estados e o Distrito Federal já haviam aderido à iniciativa.

Com a atualização promovida em 2021, por meio da Portaria Nº 1.620, de 13 de maio, os estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, além dos municípios de Niterói (RJ) e Maringá (PR), também formalizaram adesão. Essa última portaria inovou ao permitir a adesão de municípios, representando um avanço significativo para a política de erradicação do trabalho escravo no país.

Adesão do Amapá

A adesão do Amapá – com o apoio técnico oferecido pelo MDHC – para a erradicação do trabalho escravo atinge uma das metas da Aliança 8.7, iniciativa global das Nações Unidas em que o Brasil conquistou o status de País Pioneiro. O objetivo da aliança é a aceleração das metas de erradicação do trabalho forçado, trabalho infantil, tráfico de pessoas e escravidão contemporânea, além da descentralização de ações para combate e atendimento às vítimas de trabalho escravo.

Os próximos passos serão a adesão ao Fluxo Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Portaria 3.484 de outubro de 2021), ao Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, em fase de finalização de sua terceira versão, e a criação e o pleno funcionamento da Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo.

Assuntos Governo
Compartilhar este artigo
Facebook Twitter Email Copy Link Print

Você pode gostar também

Para Lula, retorno do Salão do Automóvel é retrato de um país competitivo
Governo

Para Lula, retorno do Salão do Automóvel é retrato de um país competitivo

20 de novembro de 2025
Salão do Automóvel: com o Mover, setor automotivo cresce com inovação e sustentabilidade
Governo

Salão do Automóvel: com o Mover, setor automotivo cresce com inovação e sustentabilidade

20 de novembro de 2025
Governo do Brasil celebra retirada de tarifas pelos EUA, e defende continuidade de negociações
Governo

Governo do Brasil celebra retirada de tarifas pelos EUA, e defende continuidade de negociações

20 de novembro de 2025
Após susto com princípio de incêndio, COP 30 terá agenda normal nesta sexta (21)
Governo

Após susto com princípio de incêndio, COP 30 terá agenda normal nesta sexta (21)

20 de novembro de 2025
Doação de 18 toneladas de alimentos a cozinhas solidárias do Pará são entregues na AgriZone
Governo

Doação de 18 toneladas de alimentos a cozinhas solidárias do Pará são entregues na AgriZone

20 de novembro de 2025
Com 28 decretos beneficiando 5.200 famílias, Lula é recordista em atos em prol de terras quilombolas
Governo

Com 28 decretos beneficiando 5.200 famílias, Lula é recordista em atos em prol de terras quilombolas

20 de novembro de 2025
Brasil anuncia entrada na Iniciativa Global para as Algas Marinhas durante painel na COP 30
Governo

Brasil anuncia entrada na Iniciativa Global para as Algas Marinhas durante painel na COP 30

20 de novembro de 2025
Lula indica advogado-geral da União, Jorge Messias, para cargo de ministro do STF
Governo

Lula indica advogado-geral da União, Jorge Messias, para cargo de ministro do STF

20 de novembro de 2025
Contra o racismo e a violência: um 20 de novembro de compromisso com as mulheres
Governo

Contra o racismo e a violência: um 20 de novembro de compromisso com as mulheres

20 de novembro de 2025
Povos das águas são guardiões do ambiente e os primeiros a sentir efeitos do clima
Governo

Povos das águas são guardiões do ambiente e os primeiros a sentir efeitos do clima

20 de novembro de 2025
Plano Terra: Juntos pela Expansão da Agroecologia e Agrofloresta Resiliente e Restaurativa
Governo

Plano Terra: Juntos pela Expansão da Agroecologia e Agrofloresta Resiliente e Restaurativa

20 de novembro de 2025
Brasil apresenta diretrizes para proteger mulheres e meninas em desastres climáticos
Governo

Brasil apresenta diretrizes para proteger mulheres e meninas em desastres climáticos

20 de novembro de 2025
O PresidenteO Presidente