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Salário mínimo rege a renda média em 93% das cidades e remunera 1/3 das pessoas

9 de outubro de 2025
Salário mínimo rege a renda média em 93% das cidades e remunera 1/3 das pessoas
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Em 93% das cidades do País, a renda média da população é igual ao piso nacional e, no plano geral, um terço das pessoas que trabalham no Brasil – em torno de 35% – ganham um salário mínimo. Os dados fazem parte do módulo do Censo 2022 sobre Trabalho e Rendimento, divulgado nesta quinta (9/10) pelo IBGE.

Tópicos da matéria
Como foi feita a pesquisaCidades com maior nível de ocupação em 2022 Nível de ocupação dos homens (62,9%) supera o das mulheres (44,9%)

A pesquisa traz indicadores como o nível de ocupação, o rendimento de todos os trabalhos e a escolaridade da população ocupada no Brasil, Unidades da Federação e municípios. Um dos resultados da pesquisa mostra a importância do salário mínimo na economia nacional.

As informações sobre a extensão do salário mínimo reforçam a importância desse piso salarial nacional e da manutenção de uma política de valorização permanente, retomada pelo atual Governo do Brasil a partir de 2023. Os dados dessa pesquisa não abarcam a parcela da população que recebe benefícios previdenciários. Estima-se que, em média, 70% das aposentadorias e pensões equivalham ao salário mínimo, e têm importância vital para os municípios menores.

O rendimento do trabalho é um dos principais indicadores da qualidade da inserção dos indivíduos no mercado de trabalho. Em 2022, enquanto 35,3% dos trabalhadores do país recebiam um salário mínimo (R$ 1,212) ou menos, 7,6% deles recebia mais de cinco salários mínimos.

Em 2022, o rendimento mensal de todos os trabalhos dos homens (R$ 3.115) superou em 24,3% o das mulheres (R$ 2.506). Já o recorte por cor ou raça mostrou resultados mais elevados para as categorias amarela (R$ 5.942) e branca (R$ 3.659), situadas bem acima da média nacional (R$ 2.851). Em seguida, vinham as categorias de cor ou raça parda (R$2.186), preta (R$ 2.061) e indígena (R$ 1.683).

Como foi feita a pesquisa

O Censo 2022 também permite um recorte mais detalhado do que a PNAD Contínua para as atividades laborais e os grupos etários, além trazer dados sobre os cinco grupos de cor ou raça: amarelos, brancos, pretos, pardos e indígenas.

Estão sendo divulgados, ainda, no mesmo nível geográfico, o rendimento domiciliar per capita e a participação do rendimento do trabalho no total de rendimentos dos moradores, entre outros indicadores.

Essas informações foram coletadas pelo questionário da Amostra do Censo 2022, aplicado em cerca de 10% dos domicílios do país, com 7,8 milhões de entrevistas. Os resultados estão disponíveis no portal do IBGE, nas tabelas e cartogramas do SIDRA e nos mapas interativos do Panorama do Censo.

Cidades com maior nível de ocupação em 2022

O nível de ocupação é um indicador que mede a proporção de pessoas ocupadas no total da população com 14 anos ou mais de idade. A partir dos dados da Amostra do Censo 2022, é possível calcular esse indicador para cada um dos 5.571 municípios do país. Os três municípios com os maiores níveis de ocupação foram Fernando de Noronha/PE, com nível de ocupação de 82,9%, Vila Maria/RS (78,4%) e Serra Nova Dourada/MT (78,2%). Esses percentuais estão bem acima do nível de ocupação médio do Brasil (53,5%) e de cada uma das cinco Grandes Regiões: Norte (48,4%), Nordeste (45,6%), Sudeste (56,0%), Sul (60,3%) e Centro-Oeste (59,7%).

Nível de ocupação dos homens (62,9%) supera o das mulheres (44,9%)

A diferença do nível de ocupação entre os sexos permaneceu nítida em 2022, com percentuais de 62,9% para os homens e 44,9% para as mulheres. O recorte por cor ou raça mostrou semelhanças nas categorias branca, preta, amarela e parda: o nível de ocupação dos homens variou de 64,6% (pretos) a 61,3% (pardos) e o das mulheres, de 47,4% (brancas) a 42,1% (pardas). Já a população indígena apresentou nível de ocupação menor, tanto para homens (48,1%) quanto para mulheres (30,8%).

Destaques da pesquisa do IBGE

•Os três municípios com os maiores níveis de ocupação do país foram Fernando de Noronha/PE (82,9%), Vila Maria/RS (78,4%) e Serra Nova Dourada/MT (78,2%), com taxas bem acima da média do Brasil (53,5%) e das cinco regiões: Norte (48,4%), Nordeste (45,6%), Sudeste (56,0%), Sul (60,3%) e Centro-Oeste (59,7%).
•Em 2022, o nível da ocupação por grupos etários alcançava o seu máximo no grupo de 35 a 39 anos (72,8%) e o mínimo, entre 14 e 17 anos (11,1%). No grupo mais idoso (65 anos ou mais) esse indicador era 14,9%.
•O nível da ocupação dos homens foi superior ao das mulheres em todas as faixas etárias. Na faixa dos 35 a 39 anos, o nível da ocupação dos homens era 82,6% e o das mulheres, 63,6%.
•A escolaridade das mulheres ocupadas continua maior que a dos homens ocupados: 28,9% delas e 17,3% tinham nível superior completo.
•Entre as 21 atividades classificadas pelo Censo 2022, as maiores participações femininas estavam em Serviços domésticos (93,1%), Saúde humana e serviços sociais (77,1%) e Educação (75,3%). As menores foram: Construção (3,6%), Transporte, armazenagem e correio (9,3%) e Indústrias extrativas (14,4%).
•Em 520 (ou 9,3%) dos 5.571 municípios do país, o rendimento do trabalho era inferior a um salário mínimo (R$1.212). Por outro lado, em 19 municípios, este indicador superava quatro salários mínimos (R$ 4.848).
•Os três municípios com os menores rendimentos médios mensais do trabalho, em 2022, foram Cachoeira Grande/MA (R$ 759), Caraúbas do Piauí/PI (R$ 788) e Mulungu do Morro/BA (R$ 805). Já os três maiores foram Nova Lima/MG (R$ 6.929), São Caetano do Sul/SP (6.167) e Santana de Parnaíba/SP (R$ 6.081).
•Em 2022, enquanto mais de um terço (35,3%) dos trabalhadores do país recebia até um salário mínimo (R$ 1,212), apenas 7,6% deles recebiam mais de cinco salários mínimos.
•Em qualquer nível de instrução, os homens ocupados recebiam rendimentos médios mensais superiores aos das mulheres ocupadas. A maior diferença estava no nível superior completo: R$ 7.347 para os trabalhadores e R$ 4.591 para as trabalhadoras.
•Os grupos de cor ou raça amarela e branca recebiam os maiores rendimentos do trabalho. Isso ocorria em qualquer nível de instrução analisado. A maior discrepância foi no nível superior completo: Amarelos (R$ 8.411), Brancos (R$ 6.547), Pardos (R$ 4.559), Pretos (R$ 4.175), Indígenas (R$ 3.799).
•Em 2022, o rendimento mensal domiciliar per capita da população foi de R$ 1.638. Os cinco municípios líderes neste indicador foram Nova Lima/MG (R$ 4.300), São Caetano do Sul/SP (R$ 3.885), Florianópolis/SC (R$ 3.636), Balneário Camboriú/SC (R$ 3.584) e Niterói/RJ (R$ 3.577). No extremo oposto, estavam Uiramutã/RR (R$ 289), Bagre/PA e Manari/PE (ambos com R$ 359), Belágua/MA (R$ 388) e Cachoeira Grande/MA (R$ 389)
•O rendimento domiciliar per capita das populações amarela (R$ 3.520) e branca (R$ 2.207) supera o das populações preta (R$ 1.198), parda (R$ 1.190) e indígena (R$ 669).
•Considerando as classes de rendimento em salários mínimos, 13,3% da população brasileira tinham rendimento domiciliar per capita médio de até ¼ salário mínimo.
•Por cor ou raça, a proporção de pessoas com rendimento mensal domiciliar per capita de até ¼ salário mínimo é menor entre as pessoas de cor amarela (6,6%) e branca (8,7%) e maior entre as pessoas de cor preta (14,9%), parda (17,0%) e indígena (41,0%).

Por IBGE, com edição de Isaías Dalle

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/44711-em-9-3-dos-municipios-do-pais-o-rendimento-medio-do-trabalho-era-inferior-a-um-salario-minimo

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