Outros R$ 8 bi são para Saneamento básico e R$ 8 bi para infraestrutura urbana, além de R$ 12,5 bilhões aprovados em descontos a baixa renda
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou nesta terça-feira (11/11) o orçamento financeiro, operacional e econômico do FGTS para o exercício de 2026 e os orçamentos plurianuais para o período 2027-2029. Para o próximo ano serão R$ 160,2 bilhões, um acréscimo de R$ 8,2 bilhões (5,4%) em relação ao orçamento vigente de 2025.
A reunião do Conselho do FGTS, presidida pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, acatou a proposta do Ministério das Cidades por unanimidade e reserva R$ 144,5 bilhões para habitação, sendo R$ 125 bi para habitação popular. Saneamento básico e infraestrutura urbana receberão outros R$ 8 bi cada setor e para desconto em subsídio, destinado a famílias de baixa renda, serão destinado R$ 12,5 bilhões no próximo orçamento.
Alinhadas com um dos principais objetivos do Fundo, que é o financiamento de políticas sociais que beneficiem o trabalhador e a população de baixa renda, a proposta de orçamento aprovado visa garantir as ações do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) e do Novo PAC, prioridades do atual governo.
Com a ampliação do atual orçamento de descontos de R$12 bilhões para R$ 12.5 bilhões para o próximo ano, o gestor ampliou o valor de descontos concedido aos habitantes de baixa renda da região Norte, que poderão receber até R$ 65 mil em subsídio a casa própria pelo FGTS em 2026, continuando em R$ 55 mil para as outras regiões do país.
Para os próximos anos a previsão é de um orçamento de R$ 144,5 bi para 2027, R$ 139,5 bilhões para 2028 e R$ 139,5 bi para 2029.
