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Governo

Coalizão de mercado de carbono recebe adesão de 18 países na COP 30

15 de novembro de 2025
Coalizão de mercado de carbono recebe adesão de 18 países na COP 30
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O compromisso internacional propõe integrar as iniciativas de descarbonização no mundo e criar uma base comum de precificação para os países. Entrada na coalizão é voluntária e está aberta a novos membros

O Brasil reuniu líderes de alto nível, neste sábado (15/11), para avançar no debate sobre a Coalizão Aberta de Mercados Regulados de Carbono — lançada na Cúpula do Clima de Belém, em 7 de novembro. O compromisso já recebeu endosso de 18 países. A intenção é criar um padrão comum e conectar diferentes sistemas de comércio de créditos de carbono com o objetivo de gerar liquidez, previsibilidade e transparência para o setor.

“Esta iniciativa se baseia no reconhecimento de que os mercados de carbono de conformidade têm um papel central a desempenhar na aceleração da descarbonização de nossas economias e no avanço da implementação do Acordo de Paris”, explicou o secretário de Clima e Meio Ambiente, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Maurício Lyrio. “Nosso objetivo é alavancar os mercados de carbono de conformidade, mantendo a integridade ambiental e garantindo uma transição justa a todos”, completou.

À frente do desenvolvimento do compromisso internacional está o Ministério da Fazenda do Brasil, representado pelo secretário-executivo adjunto, Rafael Dubeux. “Temos discutido como fazer a transição energética para longe dos combustíveis fósseis de uma forma estruturada, ordenada e justa. O mercado de carbono regulado é um dos caminhos essenciais para alcançar essa meta”, apontou.

Dubeux destacou que a coalizão permitirá aos países colaborar na definição de melhores práticas para MRV — Monitoramento, Relato e Verificação —, estabelecer contabilidade comum e garantir a integridade dos mecanismos de offset. Ele reforçou que a regulação do setor é uma das formas mais “eficazes” para descarbonizar os países. “Esse é realmente um momento histórico para acelerarmos o esforço global para descarbonização, equidade e prosperidade”, resumiu Dubeux.

Ampliação

Durante o encontro, representantes de diversos países reafirmaram apoio à Coalizão Aberta de Mercados Regulados de Carbono. A iniciativa já conta com a adesão de Brasil, China, União Europeia, Reino Unido, Canadá, Chile, Alemanha, México, Armênia, Zâmbia, França, Ruanda, Andorra, Guiné, Nova Zelândia, Mônaco, Singapura e Noruega.

O Comissário de Energia e Habilitação da União Europeia, Dan Jørgensen, destacou seu apoio à iniciativa e disse que pretende trabalhar em parceria com o Brasil e outros parceiros para assegurar a precificação do carbono. “O uso de créditos de alta qualidade deve estar alinhado com os padrões e princípios definidos no Acordo de Paris. A coalizão pode construir um parâmetro de referência para integrar totalmente padrões relevantes às metas nacionais finais e ao desenho dos mercados nacionais de carbono”, esclareceu.

A Noruega formalizou a entrada no compromisso, que é voluntário. O Ministro do Clima e do Meio Ambiente, Andreas Bjelland Eriksen, ressaltou que o país participa do sistema de comércio de emissões, do mercado de carbono e do Acordo de Paris, instrumentos importantes para reduzir as emissões. Segundo ele, a coalizão fortalece a integridade ambiental ao compartilhar experiências, ampliar o conhecimento sobre MRV — Monitoramento, Relato e Verificação — e metodologias de contabilidade de carbono, garantindo impacto climático efetivo.

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