Novo titular da pasta assume cargo com a missão de fortalecer o turismo como vetor de desenvolvimento econômico, social e inclusivo
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou da cerimônia de transmissão de cargo e de posse do novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, nesta terça-feira, 23 de dezembro, no Palácio do Planalto.
Sucessor de Celso Sabino, que ficou à frente da pasta entre 3 de agosto de 2023 e 17 de dezembro de 2025, Feliciano tem a missão de dar continuidade às políticas públicas voltadas ao fortalecimento do turismo como vetor do desenvolvimento econômico e social do país.
Durante a cerimônia, Feliciano afirmou que continuará o trabalho do Ministério do Turismo para que haja mais desenvolvimento e reconhecimento do país como destino turístico mundial.
Tenho certeza que irei fazer o meu melhor, porque é o mínimo, é o que tenho que fazer, é minha obrigação. O Turismo tem que ser do povo, pelo povo e para o povo, promovendo eventos que gerem alegria e a geração de emprego e renda, acesso dos nossos belos destinos a quem ganha menos no país. E isso se faz tornando o turismo mais inclusivo e acessível”, declarou Feliciano.
O ministro destacou, ainda, que o Brasil tem tudo para ser uma potência cada vez maior no setor. “Se há uma forma de medir que o Brasil avançou, é ver gente viajando, desfrutando do lazer com suas famílias, porque felicidade e alegria não podem ser uma questão de classe social. Tem que ser o símbolo da justiça social, da igualdade”, disse.
Natural de Campina Grande (PB), Gustavo Feliciano é formado em Direito e já foi diretor-presidente da União de Ensino Superior de Campina Grande (Unesc). Com experiência em gestão pública, o novo ministro foi secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico do estado da Paraíba entre 2019 e 2021, período em que atuou na promoção do setor turístico e em ações integradas de desenvolvimento regional.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que o atendimento à indicação de Gustavo Feliciano demonstra sensibilidade política. “Não tenho a menor dúvida de que Feliciano dará seguimento a todas essas ações que foram elencadas, para que o Brasil possa aumentar o número de turistas que nos visitam, fomentar a capacidade que nosso país tem, principalmente nas nossas belezas naturais”, afirmou Motta. “Que juntos possamos, cada vez mais, fortalecer as ações para que o Brasil possa ser esse destino turístico buscado por todos”, continuou.
AGRADECIMENTO — O ex-ministro Celso Sabino agradeceu a confiança depositada no trabalho dele e destacou os resultados expressivos do Turismo brasileiro nos últimos dois anos e meio de gestão. Ele mencionou a Criação do Plano Nacional de Turismo (PNT), programas e ações desenvolvidas, a ampliação do Conselho Nacional de Turismo (CNT), mais emprego e renda para os trabalhadores do turismo e a realização da COP30.
“A COP30 em Belém pode ser a COP mais inclusiva da história. Foi a segunda COP mais participativa da história da ONU. Quando disseram que não haveria infraestrutura, nós demos um show, quando disseram que não haveria hospedagem, teve para todos”, disse.
Além disso, Sabino destacou o reconhecimento do Brasil mundo afora como destino turístico. “O Brasil alcançou o posto mais importante do turismo internacional: a presidência da Organização Mundial do Turismo, a ‘ONU do Turismo’. O turismo, pela primeira vez na história, deu um salto na recepção de turistas estrangeiros. Caminhamos na direção de 10 milhões de turistas internacionais. O Brasil passou a ser reconhecido como país de estabilidade econômica, social e política, despertando em turistas de todo mundo o interesse de conhecer todos os rincões do nosso país”, destacou Sabino.
9 MILHÕES – A poucos dias de fechar o ano, o Brasil já registrou a chegada de 9 milhões de turistas estrangeiros em 2025. Recorde histórico, o número supera em 30% a previsão para o ano, que era de 6,9 milhões, segundo o Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027. O marco foi celebrado pela Embratur com uma ação na última sexta-feira, 19 de dezembro, no Turistômetro do Rio de Janeiro (RJ), na orla de Copacabana.