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Brasil projeta recordes em grãos e proteínas, impulsionado por crédito rural e políticas públicas

18 de setembro de 2025
Brasil projeta recordes em grãos e proteínas, impulsionado por crédito rural e políticas públicas
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Companhia Nacional da Abastecimento, empresa estatal, prevê safra 2025/26 de 353,8 milhões de toneladas de grãos e 32,3 milhões de proteínas. Crédito rural e outras políticas públicas para o setor fazem a diferença

O Brasil deve atingir novos recordes na produção agropecuária em 2025/26, segundo projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa indica colheita de 353,8 milhões de toneladas de grãos e 32,3 milhões de toneladas das principais proteínas animais (bovina, suína e frango). O resultado é impulsionado pelo aumento da área cultivada, pela demanda internacional aquecida e por políticas públicas, em especial o crédito rural, que desempenham papel estratégico no fortalecimento do setor. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (18/9), durante o evento “Perspectivas para a Agropecuária Safra 2025/26”, em Brasília (DF).

Confira a publicação “Perspectivas para a Agropecuária – Volume 13 – Safra 2025/2026”

GRÃOS — Em meio aos desafios climáticos e econômicos que se apresentam a cada nova safra, a projeção para a produção total de grãos para a safra 2025/26 aponta para avanço de 1% em relação à safra anterior, que foi de 350,2 milhões de toneladas, o que estabeleceria um novo recorde histórico para o setor. O resultado é influenciado pelo aumento na área cultivada, que deve sair de 81,74 milhões de hectares na última safra para 84,24 milhões de hectares no ciclo agrícola 2025/26.

SOJA — A soja, principal produto cultivado no país, tem aumento projetado de 3,6% na produção. A estimativa é de  177,67 milhões de toneladas na safra 2025/26 frente a uma colheita de 171,47 milhões de toneladas no ciclo 2024/25. O desempenho é influenciado pelo aumento da área semeada e pela recuperação de produtividade no Rio Grande do Sul. A produção nacional caminha para mais um recorde e reforça a posição do Brasil como maior produtor mundial. A demanda global pela oleaginosa continua em expansão, impulsionada pelo aumento do esmagamento para alimentação animal e pela maior produção de biocombustíveis, tanto no Brasil quanto no exterior.

ALGODÃO – O algodão segue em trajetória positiva, com expectativa para a safra 2025/2026 de crescimento de 3,5% na área semeada. Mesmo diante de uma projeção de produtividade da fibra em pluma de 1,89 toneladas por hectare, a produção deverá crescer 0,7% e alcançar o recorde de 4,09 milhões de toneladas.

MILHO – No milho, a área semeada tende a aumentar tanto na primeira quanto na segunda safra, com estímulo da produção de etanol e maior procura internacional. A produção total deve ficar em 138,3 milhões de toneladas, leve queda de 1% em relação ao ciclo anterior, reflexo da redução da produtividade média.

FEIJÃO – Já a produção do feijão deve se manter estável. Somadas as três safras da leguminosa, a Conab prevê área semeada de 2,7 milhões de hectares e uma produtividade média nacional de 1.141 quilos por hectares. Com isso, a produção fica próxima a 3,1 milhões de toneladas na safra 2025/26 e assegura o consumo previsto no país.

ARROZ — Para o arroz, o cenário é mais desafiador em função do excesso de oferta em 2024/25, que gerou desvalorização do grão. Programas de apoio ao grande e ao pequeno produtor implementados pelo Governo Federal, como as operações de Contrato de Opção de Venda (COV), linhas de crédito com juros subsidiados e o Arroz da Gente (de apoio técnico, comercial e financeiro a agricultores familiares), devem amenizar uma queda mais acentuada da área de produção.

“Os dados mostram a confiança dos homens e das mulheres do campo para seguir com a produção. Há investimentos disponíveis, com volume recorde de recursos e condições diferenciadas de crédito, como juros reais negativos para a produção de alimentos, a partir do Plano Safra do Governo Federal”
Edegar Pretto, presidente da Conab

PROTEÍNAS — No caso das proteínas animais, o bom resultado é influenciado pelo aumento na produção de carne suína e de frango, que devem chegar a aproximadamente 5,8 milhões de toneladas e 15,9 milhões de toneladas respectivamente, os maiores volumes já registrados pela estatal. Mesmo com o registro de um caso de Influenza Aviária em maio, no Rio Grande do Sul, o foco foi rapidamente controlado, sustentando o posicionamento do Brasil como principal fornecedor global da proteína. A expectativa é de continuidade da trajetória positiva das exportações em 2026, com o volume total embarcado estimado em 5,4 milhões de toneladas. A carne suína está projetada em 4,3 milhões de toneladas em 2026, além de alta nas exportações. Um dos motivos é a demanda de novos mercados asiáticos. A carne bovina passa por ajuste. Após recorde de 11,1 milhões de toneladas em 2024, a produção deve ficar em 10,6 milhões em 2026.

CRÉDITO RURAL — O crédito rural exerce papel estratégico nesse cenário. É um dos principais instrumentos de apoio à produção agropecuária para garantir o financiamento das atividades agrícolas, desde o custeio da produção até investimentos em infraestrutura e tecnologia. A produção brasileira de grãos registrou crescimento nos últimos 20 anos de 205,3%. Passou de 114,7 milhões de toneladas na safra 2024/25 para 350,2 milhões de toneladas no ciclo 2024/25, de acordo com levantamento da Conab.

CONFIANÇA — “Os dados mostram a confiança dos homens e das mulheres do campo para seguir com a produção. Há investimentos disponíveis, com volume recorde de recursos e condições diferenciadas de crédito, como juros reais negativos para a produção de alimentos, a partir do Plano Safra do Governo Federal. A expertise dos produtores e a utilização crescente de tecnologia refletem no bom resultado que reafirma a posição do país como um dos principais fornecedores globais de alimentos, fibras e bioenergia”, avaliou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

SEGURANÇA ALIMENTAR – Além de fomentar a produção, o crédito rural contribui diretamente para a segurança alimentar e nutricional, a geração de empregos e o equilíbrio da balança comercial. Ele estimula práticas sustentáveis, por meio de linhas específicas para a agricultura de baixo carbono e recuperação de áreas degradadas. Outras políticas complementam esse esforço, com programas de assistência técnica e extensão rural.

PAA — O Programa de Aquisição de Alimentos é um dos principais instrumentos de apoio à agricultura familiar. Nos anos de 2023 e 2024, foram adquiridos 422 tipos de alimentos diferentes. Já em 2025, a demanda registrada via modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) alcançou R$1,89 bilhão, distribuído por 5.890 projetos, em 2.115 municípios, com cerca de 133 mil agricultores familiares envolvidos, dos quais aproximadamente 80% são mulheres. A política garante a compra da produção de agricultores familiares pelo Governo do Brasil. Os produtos vão parar na merenda escolar, em restaurantes comunitários, hospitais do SUS e projetos sociais.

ARROZ DA GENTE — O Programa Arroz da Gente é uma estratégia lançada pelo Governo Federal visando a ampliação da produção de arroz por meio da agricultura familiar, de forma a contribuir para o combate à fome. Além de incentivar a produção em áreas que já cultivavam o grão, o programa assegura o acompanhamento técnico e a garantia de comercialização do produto. A medida conta com crédito com juros menores, fomento, acompanhamento técnico, garantia de comercialização, além de buscar facilitar o acesso a tecnologias adaptadas à realidade local, incluindo pequenas máquinas, colheitadeiras e silos secadores de pequeno porte.

Assuntos Governo
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