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Engenheiro da Nasa diz que produção de alimentos no espaço é chance para o Brasil

16 de outubro de 2025
Engenheiro da Nasa diz que produção de alimentos no espaço é chance para o Brasil
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A exploração fora da Terra, principalmente envolvendo a presença humana, apresenta muitos desafios que exigem soluções complexas, segundo o engenheiro da Nasa, Ivair Gontijo. No entanto, a superação desses obstáculos abre oportunidades para o Brasil se firmar em uma posição de liderança no setor aeroespacial, devido à capacidade nacional em desenvolver métodos inovadores de produção de alimentos.

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Pode ajudar a própria Terra Cinema com consultoria

O cientista, que é especialista do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (EUA), abriu o I Simpósio Internacional em Agricultura Espacial (SIAE). O evento ocorreu nesta semana, de 14 a 16 de outubro, no Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos (PIT). Para Gontijo, os principais desafios incluem a sobrevivência humana em ambientes extraterrestres. Para isso, é indispensável a produção de alimentos e de oxigênio.

“Além das necessidades básicas de suporte à vida, a exploração de longo prazo, como uma viagem a Marte, que leva de seis a nove meses, enfrenta questões tecnológicas e médicas. Outro ponto é que colocar pessoas em um espaço confinado e pequeno por um período muito longo pode gerar sérios problemas psicológicos”, explicou.

A comunidade científica mundial tem buscado soluções para esses desafios, visando missões futuras e a habitação permanente na Lua e, posteriormente, em Marte, permitindo viagens e estadias mais longas.

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O Brasil possui excelência na área de produção de alimentos. Esse conhecimento é uma oportunidade para o ingresso na exploração espacial e buscar soluções para alguns problemas. Segundo Gontijo, se o país, juntamente com a Rede Space Farming Brazil, investir no programa, haverá grande desenvolvimento no setor aeroespacial brasileiro.

Pode ajudar a própria Terra

De acordo com Alessandra Fávero, coordenadora da Rede, a solução dos problemas de adaptação em um ambiente inóspito pode contribuir para resolver também os desafios enfrentados na Terra em relação às mudanças climáticas. A mesma ideia é compartilhada por Gontijo.

“Realizar pesquisas e descobrir novas variedades de plantas, talvez novas espécies ou animais que sobrevivam em um ambiente extremo, como o marciano, onde a quantidade de CO2 na atmosfera é muito grande, serão de grande utilidade para mitigar as mudanças climáticas”, observou.

As plantas têm um efeito positivo proporcionado aos astronautas em ambientes extremos, como fora da Terra. O pesquisador aposentado da Nasa, Jim Green, apresentou alguns benefícios como dieta mais diversa, vantagens nutricionais e psicológicas para os astronautas, conexão com o planeta Terra, sentimento de estar cumprindo com os objetivos, etc. Green também falou sobre os desafios para que isso aconteça.

Green contou que quando os astronautas dirigem-se à Estação Espacial Internacional, eles conseguem observar e contemplar a Terra. “Eles percebem que não há fronteiras, nem países; tudo é um só planeta, o que proporciona uma sensação revigorante. Contudo, se a viagem for para Marte, que leva nove meses, após alguns dias o planeta azul já não é mais visível. No entanto, é possível levar consigo uma parte da Terra por meio de plantas cultivadas.

O cientista ressalta que o astronauta consegue ver a planta e observar seu crescimento, indicando o progresso. Pode-se sentir o cheiro das plantas. “Não é apenas o visual do verde, são os aromas. E, na verdade, há nutrientes que a planta emite em seu aroma, o que contribui para um bom humor. Isso é muito importante. E, evidentemente, pode-se colher as plantas e consumi-las. Ou seja, há muitos sentidos envolvidos: a visão, o olfato e o paladar. E isso é denominado o ‘efeito verde’”, destaca Green.

No entanto, cultivar em Marte implica grandes desafios. Apesar do solo conter minerais essenciais, também possui toxinas. A superfície marciana contém minerais, carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre e toxinas.

“É preciso ser capaz de identificar o material tóxico no solo, para que, quando houver cultivo de plantas, não haja consumo de toxinas. Então, é preciso preparar esse material de superfície para o cultivo. Isso é um grande desafio. Mas faremos isso. Estamos aprendendo a fazer isso”, concluiu.

Cinema com consultoria

Cerca de 80 alunos de escolas públicas de São José dos Campos (SP) participaram de uma sessão de cinema durante o simpósio, na noite de quarta-feira, 15 de . Os estudantes assistiram a Perdido em Marte com explicações do consultor do roteiro do filme, Jim Green.

Segundo Green, o diretor procurou conselheiros na Nasa para ajudarem no roteiro para que o filme fosse o mais real possível. A direção da Nasa deu a Green a missão de fazer isso. O cenário, os habitats, sala de controle, o veículo, os trajes foram construídos com base na realidade

Durante a sessão, Green observou que como o assunto discutido no Simpósio que é o cultivo no espaço, Matt Damon, protagonista do filme, foi o primeiro fazendeiro a cultivar no espaço.

Ao final da sessão, as crianças puderam fazer perguntas para o consultor do filme.

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