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Governo

Haddad diz que tarifaço foi urdido por extremistas brasileiros e será revertido

10 de julho de 2025
Haddad diz que tarifaço foi urdido por extremistas brasileiros e será revertido
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Em entrevista a grupo de jornalistas nesta quinta, ministro da Fazenda diz que taxação extra não tem razão econômica e afirma que a diplomacia brasileira nunca fechou negociações e encontrará saída

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É possível reverterUnião interna

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (10/7) que o tarifaço de Donald Trump contra o Brasil não tem base econômica e acusou a família Bolsonaro de urdir a ação a partir do Brasil e dos Estados Unidos. Haddad disse também acreditar que a diplomacia brasileira pode resolver a crise pela via da negociação. 

Durante a conversa com jornalistas, organizada pelo grupo Barão de Itararé, o ministro classificou de irracional a decisão de taxar em 50% produtos brasileiros que os Estados Unidos importam.  

“Olha, eu acredito que essa decisão é uma decisão eminentemente política, porque ela não parte de nenhuma racionalidade econômica. Uma vez que os Estados Unidos, como todos sabem, é superavitário em relação à América do Sul, como um todo, e ao Brasil também”, disse. 

Haddad relembrou que nos últimos 15 anos a balança comercial tem sido favorável aos norte-americanos, registrando um déficit de bens e serviços de mais de US$ 400 bilhões em desfavor do Brasil.  

O ministro acusou a família Bolsonaro, e mais especificamente o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, de urdir essa movimentação estadunidense contra o Brasil. “A única explicação plausível para o que foi feito ontem, é porque a família Bolsonaro urdiu esse ataque ao Brasil. E com um objetivo específico, que é escapar do processo judicial que está em curso”. 

Na abertura da carta enviada ao Governo do Brasil ontem, o presidente estadunidense aponta o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, parte das investigações sobre o crime de golpe de Estado, como uma razão para o tarifaço.

Para Haddad, declarações recentes de Eduardo Bolsonaro apontam o deputado como articulador das sanções que o governo estrangeiro quer impingir ao Brasil e à economia nacional. 

“A única explicação é de caráter político, envolvendo a família Bolsonaro. Isso não é uma acusação infundada que eu estou fazendo. O próprio Eduardo Bolsonaro disse a público que se não vier o perdão, as coisas tenderiam a piorar. Isso ele disse publicamente, fazendo todos nós acreditarmos, até porque não há outra explicação, de que esse golpe contra o Brasil, contra a soberania nacional, ele foi urdido por forças extremistas de dentro do país”, afirmou o ministro brasileiro.

É possível reverter

O ministro disse que, em função da inconsistência econômica do tarifaço e da ação eficaz e permanente da diplomacia e do Governo brasileiros, é possível reverter a decisão do presidente norte-americano.

“Eu não acredito que essa situação vai se manter. Primeiro, porque nós temos uma diplomacia reconhecida no mundo inteiro como uma das mais profissionais. O nosso Itamaraty sabe negociar, sabe sentar à mesa”, afirmou.

O ministro acrescentou que o Governo Federal nunca deixou de negociar e manter canais de diálogo com o governo recém-eleito dos Estados Unidos.

“Você não pode comprometer relação entre estados em função de eventuais divergências que podem e devem ser superadas pela diplomacia brasileira, que está à disposição desde sempre do governo americano para buscar a solução de maior parceria, maior entendimento, como nós sempre fizemos. Fizemos com o governo Biden, durante dois anos, uma aproximação, temos interesses comuns importantes, e nós devemos explorar parcerias que vão enriquecer os dois países, e não atitudes unilaterais que pensam exclusivamente no interesse egoísta, sem pensar na cooperação internacional, sem pensar no multilateralismo”, disse.

União interna

O ministro disse acreditar que os setores produtivos brasileiros vão se unir em defesa do interesse nacional, em detrimento de disputas políticas.

“Eu acredito que [ontem foi] um dia ruim, não resta dúvida, é uma agressão que vai ficar marcada como uma coisa inaceitável e inexplicável, o governo [dos EUA] entrar na onda de um político extremista local para atacar um país, 215 milhões de habitantes, e nós temos, nesse momento, que estarmos unidos, todos unidos, com o setor produtivo, com o agro, com a indústria paulista, que é a mais afetada, nós não podemos discriminar ninguém nesse momento, pelo contrário, os setores já estão procurando o presidente Lula, e eu quero crer que esse tiro no pé vai ser revertido, porque ele é insustentável”.

Ao citar a indústria paulista, que será afetada caso as tarifas de Trump avancem, Haddad argumentou que este será um ponto a demover os extremistas da escalada contra os interesses brasileiros. Para o ministro, uma vez que o estado de São Paulo, governado por Tarcísio de Freitas, comporta base do eleitorado bolsonarista, os extremistas se darão conta que a articulação do tarifaço é um “tiro no pé”.

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