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Governo

“Petrobras é bússola da economia brasileira”, diz Lula em anúncio de R$ 33 bi em investimentos no RJ

4 de julho de 2025
“Petrobras é bússola da economia brasileira”, diz Lula em anúncio de R$ 33 bi em investimentos no RJ
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (4/7) da cerimônia de anúncio de investimentos da Petrobras que superam R$ 33 bilhões no setor de refino e petroquímica no Rio de Janeiro. Com isso, o Governo Federal reforça o compromisso com a reindustrialização do país, a geração de empregos e a transição para uma economia mais sustentável, consolidando a Petrobras como motor de desenvolvimento para o Brasil.

“A Petrobras não é uma empresa de petróleo. Se fosse só isso, seria igual às outras. A Petrobras é uma espécie de bússola da economia brasileira. Se a Petrobras vai bem, o Brasil vai bem. Se a Petrobras vai bem, as outras empresas vão bem. É por isso que temos que torcer para que ela seja cada vez maior, mais avançada e mais tecnológica”, destacou o presidente, durante o evento na Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

Os investimentos da Petrobras visam aumentar a eficiência operacional da empresa, gerar produtos renováveis e promover o desenvolvimento socioeconômico da região. A previsão é que sejam gerados mais de 38 mil empregos diretos e indiretos no estado.

“Eu estou muito orgulhoso. Orgulhoso da Petrobras, orgulhoso dos investimentos que a gente está fazendo, orgulhoso da voltar a investir na indústria naval desse país, orgulhoso de investir na volta profissional dessa gente, na contratação de mais gente, que é isso que faz um país ser grande”, ressaltou o presidente Lula.

EXPANSÃO — No evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou que os investimentos da Petrobras vão reforçar a segurança energética do país, reduzir a dependência de importações e garantir o abastecimento com menor impacto ao bolso da população. “Podemos, queremos e estamos ampliando o refino do nosso petróleo aqui no Brasil. Isso é segurança de suprimento e soberania energética. Nossas refinarias diminuem o preço do combustível e economizam o dinheiro de todos. Tem impacto na inflação, no preço do alimento que chega à mesa do trabalhador e em toda a economia”, declarou Silveira.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, fez um balanço do primeiro ano de sua gestão à frente da Petrobras, destacando que a estatal produziu 900 milhões de barris de petróleo e conseguiu repor essas reservas — e até superá-las. “Nos próximos anos vamos produzir mais ainda. E este é o desafio que vamos ter que enfrentar: repor reservas de uma produção crescente ao longo dos últimos anos”, afirmou.

Magda Chambriard também reforçou o compromisso com a transição energética. “O senhor [Lula] pode ficar tranquilo em relação à transição energética justa porque nós estamos fabricando combustíveis cada vez mais renováveis. Eu gosto de dizer que não são combustíveis do futuro, são combustíveis do presente, porque eles já estão sendo fabricados, investindo cada vez mais em combustíveis mais renováveis”, assinalou a presidente da Petrobras.

QUALIFICAÇÃO — Durante a cerimônia, Lula e Chambriard entregaram crachás a dois novos prestadores de serviços da Petrobras, representantes da primeira turma de Duque de Caxias, formada no programa Autonomia e Renda. Por meio dessa iniciativa, a Petrobras está oferecendo mais de 3 mil vagas em 22 cursos de capacitação profissional no estado do Rio de Janeiro, sendo 980 na cidade de Duque de Caxias.

Com o programa Autonomia e Renda, a Petrobras pretende ampliar as oportunidades de empregabilidade na indústria, qualificando pessoas em situação de vulnerabilidade social, residentes nas proximidades de suas unidades operacionais. Ao longo de todo o programa, serão investidos cerca de R$ 330 milhões, capacitando mais de 20 mil pessoas em 39 municípios em todo o Brasil.

COMPLEXO — No campo da infraestrutura, um dos principais destaques é o projeto do Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, e sua integração com a Reduc. Esse complexo receberá um total de investimentos estimado em R$ 26 bilhões, com projeção de geração de 30 mil postos de trabalho diretos e indiretos. A nova estrutura ampliará significativamente a produção de combustíveis essenciais, como diesel S-10 (em 76 mil barris por dia – bpd), querosene de aviação (em 20 mil bpd) e lubrificantes grupo II (em 12 mil bpd).

O Complexo de Energias Boaventura também se dedicará à produção de produtos renováveis, como HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) e SAF (Sustainable Aviation Fuel), em 19 mil bpd, por meio de uma planta dedicada. A Petrobras, por meio do Refino Boaventura e BioQAV Boaventura, reafirma seu compromisso com o Novo PAC, visando impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro.

COMBUSTÍVEIS MAIS LIMPOS — A Petrobras apresentou avanços na descarbonização com a produção de combustíveis mais limpos. A Reduc já obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para produzir SAF com até 1,2% de óleo de milho no querosene de aviação (QAV), um primeiro passo em direção a uma futura produção de até 10 mil bpd deste produto. Essa iniciativa posiciona o Refino da Petrobras na vanguarda da produção de combustíveis mais limpos, permitindo o atendimento antecipado da regulamentação para redução de emissões de voos internacionais (padrão CORSIA) e antecipa exigências da Lei do Combustível do Futuro.

Outro avanço é o desenvolvimento do Diesel R7, com 7% de conteúdo renovável. A Reduc, que já produz Diesel R5, recebeu autorização da ANP para iniciar os testes com o novo teor ainda este mês. Em linha com a economia circular, a Reduc poderá converter unidades para rerrefinar óleos usados, gerando produtos de alto valor a partir de resíduos, com testes de coprocessamento previstos para setembro.


Confira galeria de imagens 

04.07.2025 - Cerimônia de Anúncio de Investimentos da Petrobras em Refino e Petroquímica no Rio de Janeiro

PETROQUÍMICA — Os investimentos na área petroquímica incluirão a expansão da planta de polietileno da Braskem, que aumentará sua capacidade produtiva em até 220 mil toneladas por ano. Orçado em R$ 4,1 bilhões (sujeito a aprovações da governança da Braskem), este projeto poderá gerar cerca de 7.500 empregos diretos e indiretos. A Petrobras detém 47% do capital votante na Braskem. No Complexo de Energias Boaventura, estão em estudo projetos para produção de ácido acético e monoetileno glicol, insumos atualmente importados, que podem posicionar o Brasil como produtor.

TERMELÉTRICAS — Outro projeto do Complexo de Energias Boaventura é a nova central termelétrica, com duas usinas de 400 MW cada, com previsão de participação no próximo leilão de energia. A Petrobras prevê a construção de uma nova central termelétrica na Reduc, substituindo equipamentos obsoletos de geração de vapor e energia elétrica. O investimento, de R$ 860 milhões, deve gerar cerca de 640 postos de trabalho, elevar a confiabilidade e alçar a refinaria aos melhores padrões internacionais de eficiência.

PARADAS PROGRAMADAS — Para garantir a confiabilidade e eficiência das instalações, a Reduc receberá investimentos de até R$ 2,4 bilhões até 2029 em paradas programadas de manutenção, com destaque para 2026, que deverá gerar cerca de 18 mil postos de trabalho.

PLANO DE NEGÓCIOS — Os aportes no Rio de Janeiro estão alinhados com o Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras, que prevê investimentos totais de US$ 111 bilhões e tem capacidade de gerar até 315 mil postos de trabalho diretos e indiretos em todo o Brasil. O plano contempla R$ 100 bilhões em Refino, Transporte e Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC), visando aumentar a capacidade de refino em 292 mil bpd, a produção de diesel S-10 em 360 mil bpd e o incremento na produção de combustíveis renováveis em 44 mil bpd.

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